terça-feira, 30 de novembro de 2010
Questão de sorte
Uma questão de sorte, mais precisamente, de azar.
Inconstâncias do caminho...
Inveja, macumba ou simplesmente destino, sina, desgraça (trapaça!)
Olhos vermelhos pela droga que fumastes, pela lágrima que insiste em caír
Tímida, trêmula, molhada e silenciosa
Ora doce, ora salgada
Sufocada pelo soluço
De quem não tem pra onde ír
Dois passos á frente, e aínda continuo no mesmo lugar
Perverso destino, porque fazes isto comigo?
Não vês que desse jeito, só conheço bem a dor?
A vida bate, rebate e responde:
'Deus testa, mas prova...'
E sendo assim, num passo atrás do outro, sigo em frente procurando meu caminho, sorte, azar, azar, sorte, azar, azar, azar...
Cascas de banana dão tombos, causam quedas, mas revigoram e fazem parte dessa tragédia chamada 'Vida'.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Canção da auto-piedade
Dói
Mais que um espinho
Dói
Seguir o meu caminho
Só
Bebendo este vinho
Só
Desenhando em vidros
Traz
Todos os meus livros
Traz
Meus discos preferidos
Faz
De conta que nunca te amei
De conta que só quero paz
Nada pelo que lutar
E ninguém por quem chorar
A vida não é mais a mesma
Desde que saí de lá
Nostalgia e desilusão
Fazem do meu coração
Um poeta sem paixão
Um poeta a chorar
Lua cheia sem o mar
O teatro sem ator
A canção sem o cantor
Uma criança sem lar
Amarga solidão
Dá-me trégua
Dá-me luz
Dá-me ar
E que não falte auto-piedade para seguir neste lamento.
Mais que um espinho
Dói
Seguir o meu caminho
Só
Bebendo este vinho
Só
Desenhando em vidros
Traz
Todos os meus livros
Traz
Meus discos preferidos
Faz
De conta que nunca te amei
De conta que só quero paz
Nada pelo que lutar
E ninguém por quem chorar
A vida não é mais a mesma
Desde que saí de lá
Nostalgia e desilusão
Fazem do meu coração
Um poeta sem paixão
Um poeta a chorar
Lua cheia sem o mar
O teatro sem ator
A canção sem o cantor
Uma criança sem lar
Amarga solidão
Dá-me trégua
Dá-me luz
Dá-me ar
E que não falte auto-piedade para seguir neste lamento.
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