sexta-feira, 18 de novembro de 2011

eu e o "normal"


Algumas coisas na vida podem ser entediantes. Você pode até não admitir, mas provavelmente já sentiu a monotonia em algum momento, em algum lugar. Eu também já a senti e não gostei nenhum pouco; então, trabalho duro e faço minha parte, buscando sempre jogar um pouco de eletricidade na banheira do tédio, aumentando a distância entre eu e o "normal".

sem titulo titular

Eu acredito que conexão é tudo. Equilibro simplicidade e sofisticação com um toque de extravagância. E o mais importante, faço a ligação entre onde eu estou e aonde eu quero chegar.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

(ou disfarçar)



É possivel me despir com teu olhar
Sendo assim estremeço, arrepio
E com o canto do olho te espio
Sem demonstrar (ou disfarçar)

domingo, 23 de outubro de 2011

E se caso não encontrar...

Se não voltar, não esperarei
E um novo amor procurarei
E se caso não encontrar
Fecho um, esquento o jantar
E durmo tranquila antes das 3.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Ela partiu num dia cinza...

E desde então ele nunca mais viu o cigarro artesanal
Com marcas de batom
Nem o viu mais
Deixar-se apagar em tais mãos
Dizem que ela se foi com a fumaça
Que depois de tragueada voa pelos ares.

domingo, 14 de agosto de 2011

Os meios

"Os começos são dificeis, os finais são quase sempre tristes, e o que vale são os meios..."

terça-feira, 26 de julho de 2011

exceção em excesso


Quando criança, achava que ser diferente era normal.
Só depois que cresci, sofri e vi:
Que não quando se é exceção em excesso!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Se joga?



Sempre fui uma pessoa intensa.
Nunca soube moderar, manerar, controlar determinados sentimentos, incontroláveis vontades.
Sempre me joguei de cabeça. Quando não joguei tudo pro alto!
O meio termo nunca me prendeu a atenção, embora sempre buscasse o equilibrio.
Sempre senti a necessidade de me expôr, de impôr, de propôr...
Ou vivo com paixão, ou não vivo. Ou faço com vontade, ou não faço.
O fato é que estou tentando aprender a dosar, a ír com calma, a "pegar leve".
No meu mundo quero tudo pra agora. No meu mundo, dar tempo ao tempo, é perda de tempo.
Mas não é assim que o mundo dos outros gira.
Os outros universos não estão sincronizados com o meu.
As outras pessoas não estão na mesma marcha, e não tem toda essa pressa de viver.

Vambora...


Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
Pra mudar a minha vida
Vem, v'ambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva
(...)

LOS HERMANOS

segunda-feira, 18 de julho de 2011

MUDANÇAS...



Acontecem
Amadurecem
Enobrecem

E... não prevalecem.

Preciso?


Preciso me acostumar com a idéia de ír?
Com a idéia de deixar, de mudar, de me reacostumar, de tentar me adaptar?
Preciso colocar o desapego em ação?
Arriscar tudo de novo com paixão?
Preparar pra mais uma decepção?
Perceber que não é em vão?

Conexão.

Preciso sem precisão?

(?)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

Cheiros


Minha mãe cheira a Monange e chiclete de canela.
Meu pai cheira a transpiração e sabonete.
Meu irmão cheira a criança... uma mistura de doce, suor e terra.
Meu primeiro amor cheira a Dove e a banho recém tomado.
Eu não sei que cheiro tenho.
Talvez seja um mix de creme de pentear, hidratantes e ervas!
Todo mundo tem um cheiro, e todo o cheiro traz lembrança.
Toda a lembrança tem o direito de ser lembrada, e toda a lembrança que é lembrada, no inconsciente acaba tendo um cheiro.
Basta conseguir lembrá-lo ou saber despertá-lo.

domingo, 3 de julho de 2011

Lugar


É incrivel como não consigo me fixar.
Eu sou eu em qualquer lugar, mas ás vezes necessitamos de um "lugar" para compôr nossa identidade.
Em uma dessas mudanças pode ser que acabe me perdendo, em alguma destas andanças posso não mais me achar.
E se não me encontrar, onde procurar?
Se não tenho referência de nenhum lugar.

Remember

Depois de tanto tempo, tanta estrada, tanta coisa.
E tudo e ao mesmo tempo nada, mudou!
Presa em marcha ré, volto ao começo de tudo.
Queria poder parar o tempo, ou retroceder.
Mas isso é impossivel, então o que resta é relembrar.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Decepção...

não mata nem ensina!

Sem gravidade



06/06/2011

Sonhei que estava roubando pequenas trufas de chocolate e dois vinhos chilenos.
Logo após entrei em um elevador sem gravidade.

Haja criatividade!

terça-feira, 19 de abril de 2011

BOICOTE AREZZO





Fico apavorada com o egoísmo e a futilidade de algumas pessoas.

Permitir que maltratem um animal, que tirem a pele (e a vida!) dele.
E pra quê? pra desfilar com a porra de uma bolsa de pele exótica? É isso?
Gente, cadê o bom senso, a bondade, o respeito, onde estão estes valores?
Com certeza, você, patricinha megalomaníaca por compras que adorou a PELEMANIA, nova coleção da Arezzo, não gostaria de fazer o "trabalho sujo"... se sujar de sangue e víceras para arrasar nas festas das socielites com o sapato da moda.
Então a questão é: Por que comprar? seu dinheiro paga uma vida? paga a dor e o sofrimento destes animais?

Coloque a mão na consciência, sem se importar com a chapinha.
CHEGA DE INCENTIVO!

Um BASTA! à crueldade.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Frutas e Relacionamentos




Há milhares de frutas disponíveis na feira, e quando não levamos a podre, escolhemos a mais bonita, a mais viçosa, a mais macia, e acabamos devorando-a com todo o desejo e voracidade pra depois termos uma indigestão e passarmos o dia seguinte chorando abraçada no vaso.

Na semana seguinte, vai a feira novamente. Você sabe que determinada fruta te faz mal, mas tudo o que você quer é levá-la para casa e tirá-la do mercado da disponibilidade, sem se importar se você vai sofrer, mesmo sabendo que o roteiro não mudou.
Nos relacionamentos humanos é mais ou menos assim. Você gosta tanto de alguém que não importa o amanhã. Você só quer ter a pessoa ao seu lado. Amá-la, devorá-la, com todo o apetite, com toda a vontade.
Não interessa se essa pessoa te faz sofrer, te causa dor, mal estar, te fala ás vezes com tanto desprezo, te machuca.
Você quer, você ama determinada pessoa e isso basta... os dias que hão de vir são consequências.

Mamão me faz mal, mas eu quero mamão. Não quero outra fruta.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Coleção

Estou fazendo uma coleção de desilusões, de quases, de incertezas, de vontades.
Todos os dias depois das 6, tiro o pó daquela velha memória que ficou no fundo da prateleira, atrás da saudade.
Dia desses, fui passar um pano úmido no meu coração, o qual tinha guardado na estante por não usá-lo mais. Quando coloquei-o em seu devido lugar, já batia descompassadamente, enferrujado o coitado, por não saber mais como amar.

quarta-feira, 9 de março de 2011

O Saber

Roupa nova, paixão nova, memória fraca.
Friozinho na barriga, calafrios na espinha
Seria o doce, ou apenas quem dera que fosse?
Se não queres acreditar, porque acreditar?
Porque não arriscar-se se não há nada a perder?
Se tens medo de falhar, porque tentar?
Nada é mais gratificante que o saber.

A Saudade

A saudade faz com que você veja um rosto em vários rostos.
O celular toca sem tocar.
A gente sonha sem dormir.
A perna bamba sem sambar.
A boca falha mas sorri.
Querer sem querer.
Se eu pudesse escolher, e comandar a emoção
Não daria tanta vazão, as coisas que vem do coração.

(é perigoso, mas tão gostoso).

Memórias de Verão

A amizade de verão me deixa tão feliz quanto uma pulga em um cão.
Um dia de sol, mar, canga, juana, óleo, areia... À deriva, à milanesa.
Um sorvetinho inocente só pra começar um dia de ressaca (física, não moral!).
Depois efeitos da fumaça, risadas, conversas, preocupação, paranóia, fuga.
Cadê meu dinheiro, meu "ouro", minha bolsa?
FBI, BOPE, CIA, espiões russos, mira na cabeça, deita no chão, tá enquadrado, manchete de jornal, grades... A mente humana ultrapassa as barreiras da imaginação.
O que era pra ser apenas um sorvetinho inocente, se transformou não apenas no sorvete mais demorado e mais divertido, mas na tarde mais hilária (e atucanante!) da minha vida.

O verão com vocês não tem preço!
Quero sempre assim.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A Incerteza

Não tão simples
Sem promessas
Só palavras
E olhares
Que dizem muito
E ao mesmo tempo
Não revelam nada
Melhor assim!
Sem saber o que há de vir
Do contrário perde a graça
Quero mesmo é ser feliz
Sorrir, rir
Nem que seja da desgraça
Vale a pena?
Antes a desilusão
Do que a incerteza.

Cordão Umbilical



O cordão umbilical fôra cortado.
E o que as une
É o amor e a revolta
A implicância e a mudança
Que ambas têm a esperança
De presenciar acontecer
Vamos em frente, c'mon...
A juventude já passou
E agora o que restou?
São lembranças
Cicatrizes
E nostalgias
Do tempo em que viver era barato
E ser feliz, ainda não era um pecado.

Em comum

'Se ao menos soubesses o quão complicado é entender o porque do meu querer.
Em comum, apenas Belchior e água fria
Depois beijos, desejos, anseios...'

RUA DA ILUSÃO



Na rua da ilusão
Não existe o chorar
Nem sobrevive o penar
Todo mundo é irmão
As cores têm cheiro
De um leve, ligeiro
Frescor de chuva
Que desce miúda
E molha a emoção
Trazendo a memória
Da nossa história
Que não acabou
O gosto do sol
É quase um amargo
Com pitadas de algas
Deixando-o salgado
Forte como a onda
Leve como o mar
A lua é um queijo
A música um beijo
Só falta a goiabada
E agora é desejo
Na rua da ilusão
O desejo é vontade
A vontade é uma ordem
E a ordem uma delícia
As árvores que aqui vivem
Têm sabor de quimdim
E pássaros engraçados
Que pairam sobre mim

Na rua da ilusão
Na rua da ilusão...